segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Pescaria boa neste fds!!

Aoooooooooooooo sertão véio desse rincão da roça adentro sô!!!!
Finalmente o tempo acertou aqui no sertão, que até agora, estava uma friagem medonha que não tinha fim e não tinha feito uma pescaria decente de hoplias. Peguei a muié e a criançada e zarpamos pra  roça com minha tia pra relembrar os velhos tempos e aproveitar pra pinxar umas dentuças pra assentar a vontade de pescar.
Minha escola de pescaria é essa, não troco por nada sô
Ao chegar, fui lá arrumar minha traia e as varas e não sei pq cargas dágua resolvi ir na casinha de madeira que tem lá onde o meu véio Tonho guardava as suas ferramentas e as sementes, e reparei que o sabiá-laranjeira fez seu ninho bem no palanque que sustenta o telhado e a par com a escada, uma belezinha de ninho bem feitinho, enquanto isso o canário da terra estava preparando seu ninho numa latinha que está pregada no caibro da área bem no baixo, pois agora raramente aparece gente por lá... amo essas coisas simples que só na roça tem viu.
O ninho do sabiá-laranjeira na casinha de ferramentas, um dos ninhos mais bem feitos que eu já vi um passarinho fazer.
Convidei meu filho pra ir junto mas o danado não quis ir pra ficar dormindo a tarde, então resolvi eu me aventurar novamente nessa lagoa onde pesca há 15 anos e é minha escola na pescaria e as hoplias são as professoras. Tentei brincar com o spinnerbait mas estava sem vento e calor, que nem tentei muito e fui lidar com as frogs, pois queria sentir a adrenalina de uma explosão na água e ver o coração pular pra fora do peito de susto.

As minhas frogs estão tão detonadas, mas ainda pegam traíras... sai até fumaça! rsrsrs
Chegando lá no ponto onde frequento percebi que alguém fora pescar por lá e arrumou melhor a toceira que eu estava faz tempo subir em cima e ficou simplesmente perfeito pra lançar as frogs perto da margem onde só tem mato submerso e aguapés na flor dágua, permitindo apenas iscas anti-enrosco.

Traíra amarelona saiu na frog com muita luta 
A primeira traíra do dia fez um rebuliço na superfície mas não peguei, pois a frog é uma das iscas com mais insucessos de fisgadas do que outras, mas com o tempo a pessoa pega a prática e tem que controlar a ansiedade de fisgada pois a traíra tem que ajeitar a isca na boca antes de fisgar. Bateu umas par e nada de traíra no meu alicate, por fim peguei a primeira pequena. Depois de solta não demorou muito, quase a um metro de mim bateu uma baita que engoliu a isca de réééiva e essa eu peguei com gosto que quase morri de susto. Escureceu e não peguei mais nada então resolvi ir embora jantar, tomar banho e dormir para o dia seguinte de luta.

Mesmo pegando hoplias, não consigo parar de pensar no meu velho tio que se foi há 05 meses atrás, saudade matadera que tá difícil tirar do peito.
Dia seguinte amanheceu, acordei por volta das 06h da manhã só pra ver o nascer do sol que estava meio frio por sinal, fiquei com medo que esfriasse, então fiz uma prece olhando aquele sol magnífico que se levantava e meditei para que minha pescaria fosse boa. Depois de tomar um café preto feito no coadô de pano, típico da roça, por volta das 09h desci com a traia atra´s das ditacujas e ver no que dava. Chegando lá comecei a bater as frogs e nada vinha na isca... por volta das 10:30h peguei uma pequenina e outras batidas de traíras na frogs também apareceram, mas nada alem disso, Fora uma vespa preta que fez um ninho na toceira da frente me picou a testa, foi bom pra ficar ligado e grilado também pra não bater a frog naquele enxame que não dava pra ver.

Frog vem nadando por cima dágua, e traíra nenhuma resiste, AMO esta isca.
Depois do almoço, meu filho veio comigo por volta das 15h e fomos novamente lidar com as dentuças, e começamos a lidar com as frogs. Meu filho, pra variar, enroscou sua isca na cerca que estava no meio do capim submerso e resolveu ir tirar a isca, e por sorte, ele conseguiu tirar sua isca e uma isca que eu havia enroscado o ano passado no palanque próximo e foi a primeira vez que recuperei uma frog depois de muito tempo perdido e o tempo não havia feito nada na isca, apenas cresceu limbos mas fora isso, nada de ruim aconteceu a isca.

O meu bb Pe foi tirar a isca dele e a minha no palanque da frente que havia enroscado.

Esse meu filho estou tentando mostrar pra ele a magia da pescaria, vamos ver futuramente.
A tarde não havia batido traíra nenhuma ainda, mas o calor estava nos torrando vivo pois esquecemos de passar o protetor solar, e, de repente, há uns 60m do meu lado direito, vi uma senhora de uma traíra explodindo em algo na flor dágua, não sei se era um rato, um peixinho ou uma rã, só sei que deu pra ver perfeitamente um toco gigante se debatendo na superfície e depois sumiu, peguei minha carreta e tentei lançar lá mas só dava cabeleira pois eu tinha desligado o freio centrífugo pra lançar mais longe, e até que consegui lançar um pouco próximo. No primeiro toque de ponta de vara explodiu a isca na flor dágua e começou a briga, comecei a guinchar a traíra no meio do mato e até que chegando próximo ela me enrosca na toceira do lado, tive que chamar meu filho pra tirar a hoplias do enrosco já que ele estava dentro dágua mesmo, então ela veio. 

A pequenina não resistiu minha frog.
Depois de solta a danada, fui tentar pegar a gigante que eu tinha visto, até que consegui lançar a isca em cima do rebojo daquela hora, no primeiro toque a hoplias gigante nem pulou, ela apenas abocanhou a isca e afundou, tentei fisgar e a briga começou, tenteei pra cá e pra lá, mas pra variar, a baitela me escapa... foi o fim pra mim, tentei lançar várias vezes depois no mesmo lugar, mas a gigante já havia se escondido no meio do mato e depois dessa sessou os ataques e nem pequenas não bateu mis por tanto calor que fazia, Resolvemos ir embora pois eu estava torrado do sol e cansado e com dor nas costas pelo esforço da empreitada em cima da toceira, finalizamos a pescaria arrumamos as coisas, tomamos banho e viemos embora para planejarmos outras pescaria na famosa lagoa das traíras aqui na roça adentro sô!!

Essa hoplias estava até machucada no lombo de uma mordida de uma traíra maior que ela!!


terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Um conterrâneo aqui da roça pinxando hoplias!

Aooooooooooooooooooooo sertão véio sem porteeeeeeera sô!
Tô postando aqui um pescador que tá arrepiando na artificial atrás das ditacujas e pegou uma senhora de uma dentuça na Frog Artificial branca. O nome do pescador é MATHEUS HUNTTER e duelou com esta baitela de 1.5k na lagoa da Chapadinha, um bairro próximo aqui da cidade, onde eu já me arrisquei no passado mas não fui mais lá porque eu não peguei nada quando fui pescar pr lá.

Por isso digo a todos do blog, insista na frog artificial, pois é uma isca facil de se trabalhar e não enrosca.

Bela foto digna de uma matéria de revista de pesca, com certeza sô!