sexta-feira, 18 de maio de 2018

Rio Itapetininga de outras épocas...

Aooooooooooo sertão da roça véia sô!!!
Estou postando aqui umas fotos de uma era que não existe mais aqui na minha região, de um rio que praticamente foi a primeira coisa que os pioneiros que acamparam por estas bandas viram naquele momento... o saudoso e caudaloso rio Itapetininga.
Todos os moradores daqui da cidade, com certeza já pescaram tambiú, ximborê, bananinha, piava, curimba, mandi, tabarana e até dourado, uma vez na vida nesse rio que tem um significado muito importante para a cidade, pena que ele está, hoje em dia, depredado, desgastado, poluído em algumas partes, assoreado, "caçadores" passam tarrafa e rede a torto e direita neste belo rio, mas há vários movimentos de proteção e Ibama que vivem de olho nessa cambada do cão.


A exemplo de muitas cidades da região, Itapetininga também se desenvolveu na esteira do tropeirismo. O local foi ponto de descanso dos tropeiros, que montavam ranchos e arraiais para o pouso, antes de seguirem em direção ao Sul. O primeiro núcleo de tropeiros na região de Itapetininga surgiu em 1724, quando descobriu-se que o pasto no local era abundante e a terra fértil para o plantio. A estes fatores somou-se a distância da vila de Sorocaba - doze léguas - que correspondia a uma jornada de tropa solta. Por volta de 1760, um grupo de portugueses, chefiado por Domingos José Vieira, deixou o primeiro núcleo (hoje, bairro do Porto) e formou outro, em um local alto e circundado por dois ribeirões.

Padaria e Confeitaria Vadozinho era muito popular na cidade na década de 20, uma época que não existe mais.
Mas nos anos de 20, 30 e 40 como mostram as fotos, era uma mataria virgem fechada e tinha muitos bichos selvagens e muito peixe na água, e as pessoas nessa época com certeza cansaram-se de pescar douradões de 15kg e mandis que pareciam pintados de tão gordos e grandes.

Caçada às margens do Rio Itapetininga, que habitavam muitas onças, capivaras, veados, catetos e muitas cotias

Um pic nic em um dos barquinhos às margens do rio Itapetininga

Foto épica de um pescador usando uma taquara gigante como caniço, amarrado em um latão como bóia para pescar os douradões gigantes que habitavam aquelas corredeiras.

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